As fortes chuvas que atingem Moçambique nos levam a orar por este país, em especial pelos campos de Missões Mundiais nessa nação africana. Além de por em risco a vida da população, as fortes chuvas destroem hortas que muitas vezes são o único meio de subsistência das famílias. No domingo (17), a missionária Anne Tirza fez um pedido especial. Ela teme pelas hortas do projeto “Sementes que dão frutos” que foram completamente alagadas.

“Peço que estejam orando. Está chovendo muito aqui no Dondo e ao redor. Todos os anos a região alaga muito. Eu particularmente gosto muito de morar neste local, mas minha  preocupação é também com as famílias no Dondo. Quando chove assim as ‘machambas’ (hortas) ficam com muito água e as sementes lançadas na terra morrem”, disse Anne.

A missionária alertou que o país vive a ameaça de mais um ciclone. “Que Deus acalme a tempestade e não haja estragos em nenhum lugar”, pediu.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inam) de Moçambique prevê que a tempestade Eloise atinja a costa do país no dia 23 ou 24 de janeiro, próximo fim de semana, afetando as províncias da Zambézia, Sofala e Inhambane.

As plantações de amendoim foram completamente alagadas.

“As mães iam colher amendoim, mas infelizmente isso não será possível”, lamentou Anne Tirza.

Moçambique vive a estação mais quente do ano, acompanhada também por chuvas.

Entre os meses de outubro e abril, o país é atingido por ventos ciclônicos oriundos do Oceano Índico, e por cheias com origem nas bacias hidrográficas da África Austral, além de secas que afetam quase sempre alguns pontos do sul do país.

O período chuvoso de 2018/2019 foi dos mais severos em Moçambique: 714 pessoas morreram, incluindo 648 vítimas de dois ciclones (Idai e Kenneth) que se abateram sobre o país.

Ore por Moçambique. Clame ao Senhor pelo controle da intensidade da chuva, a fim de que o sofrimento da população seja amenizado. Peça para que vidas sejam poupadas e as fontes de renda da população, como as hortas, sejam preservadas.

Oferte para este ministério e ajude na recuperação das hortas que têm levado alimento e recursos a moçambicanos no Dondo.

 

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por Marcia Pinheiro