A história do verdadeiro Cristianismo é a história de um movimento sempre perseguido, mas nunca desamparado. É a demonstração da fé em meio à realidade da privação e provação. Fazer com que todos ouçam o clamor dos que sofrem por amor a Jesus é mais do que urgente. Por isso, Missões Mundiais dedica um período do ano para enfatizar junto às igrejas a necessidade de reforçarmos nossas ações em favor dos que são perseguidos por andar com Cristo. De hoje, 1o de julho, até 15 de julho vamos nos informar através das redes sociais de Missões Mundiais, ofertar e dobrar nossos joelhos para que ao longo de todo o ano estejamos fortes para amparar a Igreja Perseguida.

“Somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo.”  - 2 Coríntios 4. 9 e 10

Como a organização brasileira que mais tem missionários atuando junto à Igreja Perseguida, Missões Mundiais trará a você nestes 15 dias relatos daqueles que se encontram em países onde a perseguição é feita baseada em leis, ou em lugares em que, embora ilegal, a perseguição ocorre sob o aparato estatal; ou ainda em regiões onde cristãos são perseguidos por grupos específicos.

Mobilize
Vamos formar uma grande corrente nas redes sociais compartilhando esses conteúdos com a hasthag #JuntosPelaIgrejaPerseguida. Queremos que você, de qualquer lugar do planeta, sinta-se parte do que Deus está fazendo no mundo em favor da Igreja Perseguida. Reserve um dia em sua igreja para falar desta grande necessidade.

Você pode também:
1.Exibir o vídeo e o site desta campanha;
2.Criar conteúdos próprios, como vídeos e posts em suas redes sociais com a hasthag #JuntosPelaIgrejaPerseguida para que possamos compartilhá-los;
3.Usar os textos publicados em momentos missionários durante os cultos ou reuniões de pequenos grupos;
4.Levantar ofertas para as ações de Missões Mundiais junto à Igreja Perseguida. Os valores podem ser repassados através do PIX: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.; 5.Formar grupos de oração usando os pedidos divulgados no Diário de Oração.

Use a criatividade e deixe o Espírito Santo te inspirar sobre a melhor forma de apoiar os irmãos da Igreja Perseguida.

EM FOCO
Neste ano, investiremos uma força maior na África Ocidental. Isso não significa que nossos olhos estarão fechados ao restante do mundo, uma vez que há registros de perseguição contra cristãos nos cinco continentes. A necessidade de destacar essa região do planeta surgiu a partir da crescente onda de atos violentos contra cristãos principalmente na Nigéria, no Níger e no Mali, que contam com pouco destaque na mídia internacional.

Nigéria
Na Nigéria, o presidente da Associação Batista local comentou recentemente sobre os assassinatos em uma igreja da cidade de Owo. “Essas pessoas são possuídas, demoníacas e não estão trabalhando para o bem do país. Que Deus desça e os combata desde suas raízes”, desabafou.
Por lá, ataques a cristãos de todas as denominações, incluem também católicos, e são perpetrados na maioria das vezes por muçulmanos da etnia Fulani. Um dos crimes recentes mais bárbaros envolveu uma estudante universitária cristã, assassinada por uma multidão por sua suposta blasfêmia contra o Islã.
Com milhões de pessoas na Nigéria e no Sahel, os Fulani compreendem centenas de clãs de muitas linhagens diferentes que não têm visões extremistas. Mas alguns Fulani aderem à ideologia islâmica radical, observou o Grupo Parlamentar de Todos os Partidos do Reino Unido para a Liberdade ou Crença Internacional (APPG) em um relatório recente.
“Eles adotam uma estratégia comparável ao Boko Haram e ISWAP (Província do Estado Islâmico da África Ocidental) e demonstram uma clara intenção de atingir os cristãos e símbolos potentes da identidade cristã”, afirma o relatório da APPG.
Líderes cristãos na Nigéria disseram acreditar que os ataques às comunidades cristãs no Cinturão Médio da Nigéria são inspirados pelo desejo de extremistas em tomar à força as terras dos cristãos e impor o Islã, já que a desertificação tornou difícil sustentar seus rebanhos.

Níger
O Níger foi afetado pela violência jihadista nos últimos dois anos, com militantes ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico causando ataques no oeste, e militantes do Boko Haram e do EI promovendo ataques no sudeste. O presidente Mohamed Bazoum também iniciou conversas com militantes na tentativa de manter a paz no Níger.
As autoridades nigerinas prometeram anistia aos jihadistas que concordarem em voltar à sociedade se rendendo. Alguns fundamentalistas já passam por aulas de “desradicalização”. 
A região de Tillaberi tem sido um foco de ataques jihadistas desde 2017, com sua localização estratégica nas fronteiras entre Níger, Mali e Burkina Faso. 
Cristãos, e outros grupos não-muçulmanos, há anos são marginalizados ou tratados como cidadãos de segunda classe no estado do Níger. Muitos estão se mobilizando para mudar esta situação em 2023, quando haverá eleições gerais no país. 

Mali
Katiba Macina é um grupo extremista islâmico com laços com o pregador muçulmano Amadou Koufa. Ele pertence ao Grupo de Apoio ao Islã e aos Muçulmanos, um grupo ligado à Al-Qaeda que opera principalmente no Mali.
Desde uma tentativa de golpe em 2012, os jihadistas controlam grande parte do norte do Mali, pois ultrapassaram áreas com liderança governamental fraca e capitalizaram vulnerabilidades intensificadas pela Covid-19.
Embora a insurgência tenha afetado toda a população, os cristãos são especialmente suscetíveis a ataques nas mãos de terroristas islâmicos. 
De acordo com dados da ONU, o número de deslocados internos que fugiram do país devido a ataques havia superado a marca de 400 mil até o final de setembro de 2021.
O grupo Katiba Macina está por trás de um número crescente desses ataques.
Segundo fontes anônimas,  “o desejo de impor a lei islâmica Sharia é a prova de que os jihadistas, especialmente os de Katiba Macina, estão trabalhando para a expansão de um islamismo radical de um tipo que muitos outros muçulmanos não compartilham”.

Orações
Junte-se a Missões Mundiais em oração pelo Mali, pelo Níger e pela Nigéria, em especial, cujos cristãos são atormentados pela violência física, psicológica e moral. Ore para que os líderes dessas nações lutem pela liberdade religiosa e para que o Senhor fortaleça e multiplique a comunidade cristã na África Ocidental. Por favor, ore conosco também por aqueles que perseguem a igreja, para que o amor de Jesus os leve ao arrependimento. A Igreja Perseguida precisa saber que não está desamparada. Seguimos firmes, segurando as cordas, contribuindo como irmãos em Cristo para que continuem anunciando a Salvação independentemente das circunstâncias.