A pandemia do novo coronavírus parece ter se intensificado neste mês de julho no Paraguai. O país aumentou suas restrições sociais e cuidados sanitários. Nossa missionária na cidade de Encarnação, Ana Lúcia Ferreira Gonçalves, encontra-se em boas condições de saúde e segue com as ações através das plataformas digitais.  

“Graças a Deus me encontro bem de saúde, porque Deus cuida de seus filhos. Com o passar do tempo, a crise sanitária causada pelo coronavírus se agravou aqui no Paraguai. O país fechou suas fronteiras internacionais e intermunicipais. Sendo assim, aeroportos e estradas interestaduais e intermunicipais foram fechadas e ninguém pode entrar no país ou viajar de uma cidade para outra. Todo contato nosso com a igreja e irmãos em Encarnação é feito através de WhatsApp e Facebook”, comenta Ana Lúcia.

A população pressiona para que o governo reabra as atividades econômicas, mas quebrar a quarentena pode por em risco a vida de milhares de pessoas. O governo já anunciou que por lá as escolas só serão reabertas em dezembro.  Todo e qualquer tipo de ajuntamento de pessoas está proibido.

“Eu oro para que o Senhor nos permita estar juntos. Oremos para que toda a crise causada pela pandemia possa passar. Espero no Senhor que este dia possa chegar. Tenhamos fé”, acredita.

Embora o governo tenha tomado as medidas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde, a missionária conta que existem situações sociais e estruturais em Encarnação que dificultam e muito a sua luta contra o coronavírus.

“Uma delas são os baixos salários e a economia informal. A grande maioria da população vive da economia informal, vendendo suas mercadorias e serviços pela manhã para levar comida à tarde para a casa. Os que possuem salários, culturalmente habituaram-se a fazer compras de mantimentos diariamente, ao invés de comprar por um período maior de dias. Este hábito acaba por levar as pessoas a saírem mais vezes às compras, aumentando assim o número de pessoas nas ruas”, revela. “Por outro lado, existe sempre a possibilidade de caos social, pois a população rapidamente se levanta contra as autoridades. São pessoas simples, com uma filosofia de vida existencialista, que na impossibilidade de vender seus produtos ou mercadorias para levar comida para casa, se sentem acuadas e reagem”, conclui.

A missionária pede nossas orações pelos paraguaios, pois  imagina que muitas famílias estejam trancadas em suas casas sem alimentos.

“Em Encarnação muitos perderam seus empregos e não podem mais comprar comida e pagar o aluguel. Pedimos as suas orações por esta nação tão sofrida, com tantas lutas e que está às portas de uma grande convulsão social, assim como quase todo o mundo”, pede.

Ela lembra que Missões Mundiais não para. E pede aos cristãos brasileiros que fortaleçam a obra missionária no Paraguai neste tempo de tribulação.

“Peça a Deus que abrevie o tempo desta pandemia, guardando os irmãos de Encarnação de todo o mal e abençoando os Seus eleitos espalhados em toda a face da Terra. E que neste período de limitações, possamos testemunhar do amor e do poder de Deus para o louvor da Sua Glória”, encerra.

Você pode ajudar a obra missionária nestes tempos difíceis com suas orações e também com suas ofertas.  Acesse www.doeagora.com e ajude a abençoar famílias em todo o mundo.

 

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por Marcia Pinheiro