A imprensa no mundo todo noticiou durante o auge da ação do Estado Islâmico, na Síria e Iraque, a violência e o abuso que os soldados do ISIL cometiam contra as mulheres Yazidis. Mas pouco foi noticiado sobre a exploração de  jovens e meninas sírias refugiadas que vivem em acampamentos ou em  cidades de países como Jordânia, Líbano e Turquia. Neste 23 de setembro, Dia Internacional Contra a Exploração Sexual e o Tráfico de Mulheres e Crianças, queremos lembrar a você sobre o drama dessas centenas de meninas refugiadas.

Devido à precária situação econômica de suas famílias, elas são aliciadas para casarem com homens de países do golfo, geralmente homens  até  30 anos mais velhos que elas. A família recebe um dote e entrega a filha para casar. Só que este casamento dura apenas alguns dias ou semanas.

A lei muçulmana permite ao homem dar o divórcio se não houver mais interesse da parte dele. E é exatamente isso que acontece. Depois de aproveitarem o tempo que lhes for conveniente, esses homens dão a carta de divórcio e essas jovens ficam disponíveis para que alguém se case com ela novamente. Na verdade essa é uma forma de legalização da prostituição, uma vez que a prostituição é ilegal perante a lei islâmica. Então jovens passam de mão em mão, sendo usadas e abusadas por esses homens.

Missões Mundiais apoia um projeto que tem ajudado a tirar alguma dessas meninas dessa vida. Há três anos, apoiamos uma igreja no Oriente Médio que dá abrigo, estudos, proteção e, muito mais que isso, dá o verdadeiro amor a essas crianças. Uma delas afirma que no projeto ela não só recebeu uma família que cuida, ama e zela por ela, mas também aprendeu que tem um Pai celestial com o qual ela se relaciona desde que chegou ao projeto e conheceu a Jesus como seu Salvador.

É sua oração e sua oferta que tem possibilitado ações como essa.

Deus abençoe.

Pr. Jessé Carvalho
coordenador missionário para o Oriente Médio, Norte da África e Sahel Africano

Doe agora