Maio é o mês das mães e da família. Por isso gostaríamos de trazer a perspectiva das mães refugiadas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, inclusive aquelas que estão no Brasil.  

MÃES REFUGIADAS

Muitas mulheres que enfrentaram a migração forçada são mães.  Não só é provável que as mulheres daquelas famílias tenham enfrentado traumas profundos e múltiplos, como é provável que seus filhos também tenham.  Eventos traumáticos antes e durante a migração estão associados a um risco aumentado de problemas de saúde mental, como estresse pós-traumático, problemas emocionais e comportamentais em crianças refugiadas.

No entanto, as circunstâncias atuais da vida nos países receptores, como status de asilo, frequência escolar e discriminação percebida, podem ser de igual ou maior importância para a saúde mental das crianças refugiadas, do que experiências anteriores de violência.  Estudos recentes também encontraram uma conexão entre a psicopatologia do cuidador de refugiados e a saúde mental mais precária em seus filhos.  

As mães refugiadas, portanto, têm um duplo fardo: lidar com seus próprios problemas de saúde, além de saber que seus filhos  também podem ser afetados; e portanto precisam tentar apoiá-los na adaptação e lidar com os vários problemas que podem surgir, da melhor maneira que puderem. 

De acordo com uma revisão sistemática sobre a prevalência de transtornos psiquiátricos e problemas de saúde mental entre refugiados e menores de idade solicitantes de refúgio na Europa, até um terço pode ser afetado por depressão, transtornos de ansiedade ou outros problemas emocionais ou comportamentais, e até metade por  transtorno de estresse pós-traumático (TEPT).  

UM OPORTUNIDADE ÚNICA 

Por décadas a igreja brasileira esteve orando pelos países que mais sofrem com perseguição religiosa. Nos últimos 10 anos, a Coréia do Norte sempre esteve na posição número 1 como a nação que mais oferecia resistência e perseguia os cristãos nacionais. Porém, em 2022 o cenário mudou, o Afeganistão assumiu a primeira posição depois do retorno do grupo fundamentalista Talibã ao poder.

Nos lembramos do tempo em que oramos pelo Afeganistão e por oportunidades de termos mais missionários entrando naquela nação, o que agora com o retorno do Talibã se torna quase impossível. Mas Deus nos ouviu, e no último dia 19 de abril chegaram no Brasil 52 refugiados afegãos que estão sob os cuidados da Convenção Batista Brasileira através de suas juntas missionárias (Missões Nacionais e Missões Mundiais). Somos os responsáveis pela abordagem cultural e evangelística entre os refugiados. Que privilégio fazer parte dessa iniciativa!  

Pedimos que você possa orar por essas famílias sob nossos cuidados, e que as 16 mamães presentes nesse grupo possam viver um momento único, sob uma nova perspectiva de futuro e esperança.

Você também pode ser um voluntário(a) entre os afegão, basta escrever para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e solicitar informações e maiores detalhes. 

Paz!  سَّلام

Pr. Caleb, Rebeca & Ismael Mubarak

VIVENDO a COMPAIXÃO no Mundo Árabe