Durante o Ramadã, milhões de muçulmanos buscam a Deus em jejum e oração, mas muitos ainda não conhecem a verdade que liberta. É por isso que nos unimos na campanha Encontros com Jesus no Ramadã, intercedendo para que o próprio Cristo se revele a eles. Hoje, queremos compartilhar um testemunho que mostra como Deus tem respondido a essas orações no Oriente Médio.

Mohammad nasceu em uma família muçulmana e costumava jejuar e rezar regularmente. Um dia, durante o Ramadã do ano passado, ele decidiu não jejuar. Enquanto caminhava pela rua, sentiu fome e, então, se afastou e comeu um biscoito. No Irã, a polícia religiosa o pegou e o levou para a delegacia. Ele foi punido por quebrar o jejum em público – recebeu várias chicotadas, teve que pagar uma multa e foi forçado a lavar todos os carros do departamento de polícia. Os oficiais o humilharam profundamente.

Essa experiência fez com que ele questionasse por que algo assim deveria acontecer. Ele perguntou: Deus realmente precisa que jejuemos? Ele exige que parem de comer?

Ele começou a pesquisar e me fazer perguntas. No final, ele passou a acreditar no único Deus verdadeiro e vivo – não em um ídolo.

Quando Rosi era adolescente, antes de vir à fé em Cristo, seu pai a forçava a participar da oração do Eid al-Fitr no final do Ramadã. Quando era criança, ela obedecia ao pai porque, se se recusasse, ele cortaria sua mesada e outros apoios. Então, ela não tinha escolha a não ser ir, mesmo quando estava nevando ou chovendo.

Naqueles dias frios e molhados, sentada no chão úmido, Rosi se perguntava, que tipo de Deus precisa que fiquemos sentados no frio congelante, no chão molhado, apenas para orar? 

Como uma menina de 10 anos, ela não conseguia entender a insistência do pai ou por que Deus exigiria tais coisas.

Anos depois, à medida que foi amadurecendo e buscando a verdade, suas perguntas a levaram a uma pesquisa mais profunda – até que ela finalmente escolheu seguir Cristo como seu Senhor e Salvador.

Testemunhos como esses nos levam a entender que Deus não precisa de nós para realizar a obra de tocar corações, mas Ele nos quer como parte disso mesmo assim. Jesus, ao olhar para as multidões, viu sua aflição e desamparo, como ovelhas sem pastor, e nos lembrou de que a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos (Mateus 9:36-37). Hoje, milhões de muçulmanos continuam em busca da verdade, esperando por aqueles que lhes anunciem o Evangelho. Que possamos responder a esse chamado com orações em prol da evangelização dos muçulmanos e com ofertas para sustentar a obra missionária no Oriente Médio, para que mais pessoas conheçam o único Deus verdadeiro e vivo.

Abu Yohana Alves

Missionário no Oriente Médio