O culto realizado na sede de Missões Mundiais, no dia 1º de agosto, contou com a participação do Gerente Administrativo, Maurício Bastos e sua esposa, Patrícia Bastos. Juntos, eles compartilharam com os colaboradores da JMM a experiência vivida durante a Caravana de Oração, realizada em junho. Eles falaram sobre as visitas que fizeram a lugares bíblicos na Europa e no Oriente Médio e a projetos e missionários, onde puderam conhecer recém-convertidos.

Na Itália, estiveram junto ao missionário Fábio Pegas, que os mostrou um pouco da antiga realidade da perseguição na cidade de Roma. Eles visitaram catacumbas de 20 metros de profundidade e 20 km de túneis cavados, muito escuros, onde famílias cristãs se reuniam para cultuar a Deus. O missionário também falou-lhes das dificuldades de anunciar o Evangelho aos italianos, pois muitos têm aversão aos cristãos. A frieza espiritual por lá ainda é grande. O missionário Fábio começou o trabalho de evangelismo do zero. Hoje já tem um grupo que se reúne em sua casa, em nome do Senhor, mas ainda há muito a ser feito.

Na passagem pelo Oriente Médio, eles conheceram a sede do projeto de Missões Mundiais na região, embora não estivesse em plena atividade durante o Ramadã por motivos de segurança. Contudo, puderam entregar às missionárias e voluntários quase 60 quilos de doações que conseguiram levar entre as malas. Depois, o grupo participou do momento de visitas às casas dos refugiados. Maurício e Patrícia ficaram bastante impactados e emocionados, quando um casal perguntou se eles podiam trazer o filho mais novo para o Brasil.

"Os pais são uma geração que jogou a toalha, que não acredita que algo de bom possa acontecer com eles. Eles só pensam nos filhos. No meio das conversas, falando das crianças, os pais perguntaram se não queríamos levar o filho mais novo para o Brasil. Ficavam apresentando os atributos do filho, dizendo que sabia desenhar, era educado... Tentando nos convencer a trazê-lo. Eles estão sempre pensando em dar mais aos filhos. Foi um momento muito difícil", contaram.

Além desse momento, outra experiência que os marcou foi assistir a um batismo secreto. Por conta da forte perseguição da região, o batismo de dois jovens foi realizado no escuro, sem que pudessem cantar ou orar e falando baixo a todo momento. Em contrapartida, o casal refletiu sobre a liberdade, às vezes pouco valorizada, que há no Brasil. A situação os lembrou das visitas às catacumbas de Roma, com a diferença da realidade de pessoas vivendo o que em outro lugar era história.

"Aí nós fomos nas catacumbas de 20 km de cavernas onde os cristãos se reuniam escondidos. Não podia cantar alto, tinha pouca luz... E ficamos impressionados com isso lá em Roma. Aí quando chegou lá no Oriente Médio, no batismo, é a mesma coisa. O que parecia irreal, acabamos vivendo naquela viagem, no primeiro andar da casa com cortina fechada, luz apagada, o celular para iluminar a piscininha para o pessoal acertar lá na hora do batismo, sem poder cantar e falando baixo. Foi uma choradeira tremenda", disse Maurício.

Após essa experiência, o casal tem uma compreensão melhor da importância da obra missionária. De apoiar os missionários que estão nos campos com orações e ofertas.

Se você deseja ajudar em intercessão, entre em contato com o WhatsApp do PIM de Missões Mundiais, (21) 98055-1777.

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colaboração Jamile Barros (com supervisão de Marcia Pinheiro)