Durante parte do Ramadã – o período de jejum sagrado dos muçulmanos –, o pastor João Marcos B. Soares, Diretor Executivo de Missões Mundiais, junto a um grupo de 18 pessoas entre pastores e convidados, realizaram uma Caravana de Oração em algumas regiões da Europa e Oriente Médio. O objetivo da viagem era apresentar a realidade do campo missionário e, consequentemente, inspirar um compromisso de sustento financeiro e oração.

Guiados pelos missionários locais e com orientações da Gerência de Missões da JMM, o grupo não encontrou muitas dificuldades além do choque cultural, apesar de estar viajando no Oriente Médio durante a época do Ramadã. Para o Pr. João Marcos, que já esteve no continente asiático em outras oportunidades para acompanhamento do trabalho missionário e viagens de oração, o que continua lhe chamando a atenção é a cultura local.

“É sempre dolorido ver pessoas escravas de uma cultura tirânica; notoriamente as mulheres e crianças. Mesmo que eu já tenha viajado a essa região outras vezes, a indignação é sempre grande”, expressa.

Quando visitou os missionários, o grupo teve a oportunidade de conhecer e se juntar a algumas atividades. Eles viram de perto um projeto de plantação de igreja na Europa e também no Oriente Médio; um projeto de atendimento aos refugiados no Oriente Médio; trabalhos com pessoas com deficiência auditiva e projetos de evangelização de muçulmanos e judeus. O grupo também presenciou um batismo que ocorreu em sigilo devido à perseguição religiosa. Foi o momento que mais marcou Mauricio Bastos, Gerente Administrativo de Missões Mundiais.

“Acabou que nós estávamos ali, no primeiro andar da casa com cortina fechada, luz apagada, o celular para iluminar a piscininha para o pessoal enxergar o momento do batismo, sem poder cantar e falando baixo. Todos ficaram muito emocionados”, relembra.

Já a Missionária Mobilizadora de Missões Nacionais, Maria Helena Leão, compartilhou sua admiração para com o empenho dos obreiros que visitou no campo.

“Uma bênção foi ver a dedicação e o desprendimento dos nossos obreiros que estão lá trabalhando. Em meio a algo tão difícil, eles estão muito voltados para a obra e sem receber retorno rápido de convertidos. É uma bênção ver o engajamento deles, com o sustento das nossas igrejas batistas em oração e doação. Mas precisamos fazer mais”.

Para o Pr. João Marcos, a bênção foi ver que os missionários passam bem e seguem focados e confiantes em Deus, mesmo em meio às dificuldades locais. O desafio é enviar mais obreiros para servir na evangelização no Oriente Médio; vocacionados para levar a Palavra do Senhor. E a recomendação é que os líderes envolvidos com missões passem também pela experiência de viajar para conhecer os projetos missionários. 

Deus quer usar o seu povo para mover o mundo!

Ore, oferte, mobilize, vá e faça a Terra se alegrar!

 

 

 

colaboração Jamile Barros (com supervisão de Marcia Pinheiro)